Temos uma tendência na vida de querer resultados rápidos.
Criamos elementos para nos pressionar e, a todo momento, nosso ego nos coloca em prova dizendo: “Você não está sendo perfeita. Tem defeitos. Desista.”
Nessa hora, as comparações começam a vir, para que a gente confirme que realmente somos um fracasso.
Apesar de parecer um pouco absurdo esse diálogo interior, ele acontece com mais frequência do que se imagina, muitas vezes no nosso semi-consciente, passando despercebido.
Essa estrutura dentro de nós é bem consistente e ela tem o propósito de nos tornar infelizes, inertes. Ela tenta nos manter na zona de conforto. É uma voz real.
A gente precisa parar de dar ouvidos a ela.
Mas a gente também precisa se desapegar dos resultados.
Na hora de fazer o plantio, a gente tem que fazer o nosso melhor. Focados, em total doação e confiança.
A colheita deve ser deixada para o futuro. Sem ser apressada. Com desapego.
O medo da colheita não vingar só se sustenta sobre a certeza de que não demos o nosso melhor.
Por isso, dê o seu melhor. Plante com todo o seu amor. Esqueça os resultados. Depois, solte e confie.
A colheita virá com flores e frutos belos e perfumados.
Eu decido fazer assim a partir de hoje. E você? Vai ficar cobrando pagamento da vida ou vem comigo?