O coração de Joana pulsava como há muito não sentia. Estava perdidamente apaixonada!
Ela tinha certeza de que tinha encontrado o amor de sua vida.
Começaram a viver momentos deliciosos. Muitas juras de amor e cada dia a certeza maior de que dessa vez era pra valer.
Aos poucos, os problemas começaram.
Uma chamada de atenção aqui e outra acolá e Joana tratou de se adequar. Afinal, numa relação é preciso ceder.
Não se passou muito tempo e Joana já estava totalmente irreconhecível.
Se moldou completamente para aquela relação na tentativa de manter aquele conto de fadas. Mas ficou cada vez mais difícil.
Logo as pessoas notaram que Joana estava sem vida. Perdeu peso, vivia chorando pelos cantos, sempre 100% voltada para o relacionamento.
Até que aconteceu o pior: o companheiro de Joana decidiu romper. Seu mundo desabou.
Quando criança, Joana viveu um trauma de assistir a morte de seu pai. Afogou-se numa piscina quando ela tinha apenas 3 anos de idade.
Ele era a pessoa que Joana mais amava. Mesmo tão pequena, registrou o abandono.
A dor foi tão grande que Joana desenvolveu uma grande raiva do masculino. Não era justo seu pai morrer e abandoná-la.
A dor do abandono ficou registrada e ela passou a atrair essa situação em diversos relacionamentos na vida adulta.