Hoje eu acordei e não me reconheci.
Parece que me perdi em algum lugar durante a noite.
Procuro minha energia, meu entusiasmo, minha força e determinação, e nada…
Vontade de ficar na cama, sem fazer nada.
A minha fonte de inspiração pra escrever posts, que tá sempre presente, não aparece.
Por um breve momento eu tenho medo.
Medo de nunca mais voltar, medo de ser assim pra sempre, medo de ter me perdido de verdade.
Ultimamente muita gente tem me procurado e me dito que se sente exatamente assim, todos os dias. Pessoas que estão doentes, com depressão, síndrome do pânico, entre outras doenças.
O fato é que se sentir assim esporadicamente é normal. Somos seres humanos, estamos sempre trocando energia e muitas transformações acontecem o tempo todo.
Tudo o que precisamos fazer é não nos desesperar. É o que é, não adianta lutar contra.
Hoje eu escolhi ficar um pouco parada mesmo… deixar isso acontecer, deixar ser assim.
Olhei pra minha auto exigência de vir aqui escrever um post e disse a ela: hoje não vou escrever. Não há problema algum.
E agora decidi vir aqui e contar como estou me sentindo, porque talvez tenha alguém aí que esteja se sentindo assim também.
Eu acredito que esse não é um estado permanente, pois nada na vida é.
Por isso, o que eu tenho pra dizer hoje, independente de como você está se sentindo é: pise no freio um pouquinho, permita que a vida seja como ela é, aceite e não lute.
Mas tenha fé. Nada é permanente. Tudo é passageiro.
E o mais importante: dentro de mim e de você, há algo reluzente, precioso e belo.
É uma luz que nunca se apaga. É essa voz que nos faz procurar ajuda quando não estamos bem, é a voz que coloca a gente de pé quando as coisas estão difíceis.
Todo o resto, é ilusão. E ao pensar nisso, começo a me conectar novamente com ela: a minha centelha divina.
Que todos vocês se sintam em paz e amados.