Fomos ensinados que não podemos sentir raiva dos pais, que devemos honrá-los e respeitá-los.
É verdade que eles nos deram nosso maior presente, a vida, e que merecem nosso respeito e gratidão.
Mas o que fazemos com nossas emoções que são involuntárias?
Quando crescemos nós compreendemos que os pais fizeram o melhor que puderam de acordo com o que receberam.
Compreendemos ainda o quanto é difícil criar filhos, especialmente depois que temos os nossos.
Mas
quando éramos crianças, não sabíamos de nada disso. Tiramos conclusões
errôneas sobre os fatos e reprimimos os sentimentos que, apesar de
negativos, são naturais e humanos.
Esse é um dos primeiros conflitos interiores que vivemos: como podemos odiar quem tanto amamos?
Uma
cisão é criada e o sentimento negado é guardado no inconsciente. Porém
ele fica ali, gerando destrutividade em nossa vida, especialmente nas
nossas relações.
É papel do adulto que nos tornamos, agora
maduros e capazes, ir em busca dessas partes perdidas em nós, que
precisam de aceitação e acolhimento.
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