O amor é algo tão perseguido e tão temido.
Num nível bem profundo da nossa inconsciência, por baixo de várias e várias camadas da nossa psique, o que sustenta essa busca por parceiros indisponíveis é o medo de amar.
Se nos entregarmos ao amor, nos tornaremos vulneráveis.
O que sustenta esse medo são os choques de dor que nossa alma já experienciou. Seja com parceiros ou com os primeiros amores da nossa vida: pai e mãe.
Passamos a compreender o amor de formas limitadas e a relacioná-lo com dores.
Todo esse conteúdo emocional é empurrado pro nosso inconsciente para que não fique às nossas vistas. Em seguida ele cai no esquecimento, passando a compor uma forma de agir e pensar automática e imperceptível.
Porém, existe um mecanismo interno de compulsão em recriar essas dores vividas. Esse mecanismo acontece porque houve um casamento entre nossa força vital (que representa o prazer) e as dores.
Essa força vital é vida e flui. Por isso as dores estão sempre “vivas” e reaparece diante de nós.
Buscamos parceiros indisponíveis para que nossas dores sejam RESsentidas.
ElXs irão ativar nossas dores e assim podemos confirmar o nosso MEDO DE AMAR.
Porém está oculta aí nesse acontecimento uma grande oportunidade de encontrar nossos obstáculos para o amor.
A indisponibilidade também pode ser emocional. Você pode ter um parceirx que é emocionalmente ausente. Isso é comum em casamentos.
Todo esse mecanismo só pode ser desmontado com a consciência, através do trabalho do autoconhecimento e autotransformação.
Tomar consciência dessas dores, liberá-las e ressignificá-las vai abrindo, pouco a pouco, nossa disposição de amar.
Afinal, é isso que somos em essência: AMOR.
Você já atraiu pessoas indisponíveis, seja porque já possuem um relacionamento, porque não possuem a disposição de se comprometer ou por qualquer outro motivo?
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