Certa vez eu me apaixonei por um rapaz e ficamos algum tempo juntos.
Depois de alguns meses e nada evoluir, conversei com ele.
Ele disse que era apaixonado por mim, mas que não podia assumir um namoro pois sua vida profissional estava tirando sua paz.
Decidimos nos afastar.
Coisa de 2 semanas depois,ele foi a um casamento de colegas em comum muito bem acompanhado de uma moça. Eu não estava lá.
No instagram, vi a mesa de amigos conhecidos, ele e uma bela morena. Perguntei quem era e me disseram: a namorada do fulano.
A raiva me tomou por completo. Liguei pra ele, disse poucas e boas e falei pra ele esquecer que eu existia.
Como doeu saber que ele deu à outra o que disse estar impossibilitado de dar a mim.
Depois disso, começou uma longa novela onde ele me procurava e insistia em dizer que a moça não era namorada e sim uma “ficante”.
Passou-se coisa de 1 ano e eu ainda não conseguira esquecer o tal rapaz.
Certo dia, o assunto surgiu novamente com uma amiga e eu tive uma bela reação emocional.
Naquele dia eu olhei bem pra dentro de mim e comecei a refletir sobre o porquê de eu ainda não ter saído dessa.
Percebi que essa incoerência entre a fala dele e o que ele realmente fez me mantinha no sofrimento.
Eu continuava acreditando que ele gostava de mim, mas que não tinha “psicológico” para namorar. Mas os fatos diziam o contrário e eu ficava dividida.
Naquele dia, cheguei em casa, fechei meus olhos e fiquei dizendo essas frases bem alto pra mim:
“Ele não gostava de você. Você não era boa o suficiente pra ele. Ele gosta mais de outra do que de você.”
Repeti o suficiente para que eu finalmente entendesse e parasse de me iludir. Senti a dor. Chorei. Chorei. Chorei.
No outro dia, não sentia mais nada por ele. E depois ele passou 2 anos no meu pé. Fim.
Conclusão:
Não conte historinhas pra si. Encare a realidade. Atitudes são superiores a palavras.